se não agora, quando?

aqui pensando… tudo que temos é o agora. voltei a me questionar “se não agora, quando?”. por que tantos afetos não chegam ao destino? por que tanto não dito? por que tanto medo?
desaprendo a guardar. fico achando que não vai dar tempo, porque a vida me contou logo cedo que, por vezes, não vai. se eu sinto, quero, desejo: digo. e ainda é tanto que calo, por não caber, não entender. eu gosto de pele, de cheiro, de alma, me interesso pelos detalhes.
quando que travou o toque? quando que os olhos se perderam dos outros olhos? quando que se enalteceu o vácuo? quando se importar menos virou vantagem? quando tudo ficou tão raso?

os lugares mais bonitos que conheci foram difíceis de chegar – os externos e os internos -, mas é deles que eu gosto mais.
a superfície é bonita, mas no mergulho tem imensidão.

faz tempo que não falamos do que realmente importa.

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